Na Dilexi Te, Exortação Apostólica do papa Leão XIV, a Igreja, mais uma vez, vai ao encontro dos pobres.
A Igreja, nos níveis pontifício e episcopal, tem documentos a cântaros sobre os pobres.
Dos documentos episcopais, ressaltem-se as assembleias de Medellin, de Puebla, de Santo Domingo, e de Aparecida, em São Paulo, Brasil.
Dos documentos pontifícios, ressaltem-se o Concílio Vaticano II, a Centesimus Annus( Encíclica de João Paulo II), a Evangelii Gaudium (Exortação Apostólica do papa Francisco), e por fim, a Dilexi Te (Exortação Apostólica do papa Leão XIV).
Nenhuma novidade. A Bíblia já cita, recomenda e honra os pobres. Os pobres precisam da bênção e da graça de Deus, e da responsabilidade e solidariedade do homem com este.
O pobre, para viver com dignidade, não precisa de iates, de aeronaves, de rolls royce, de dar a volta ao mundo em X dias, de tomar banho em hotéis ***** com sauna e piscina térmica, de alienar a sua vida nos cassinos de Mônaco, de visitar o império do Mickey.
O pobre precisa, sim, dos 3T do papa Francisco: TERRA fértil, TETO seguro e TRABALHO digno.
Não vamos muito longe nesta discussão. A nossa Constituição, no Capítulo II, onde trata dos Direitos Sociais, diz em seu artigo sexto:
Art. 6° – São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social , a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição(EC n° 26/2000 e EC nº 64/2010).
Beleza! Direito vigente, objetivo, mas eficaz? Norma vigente, mas sem eficácia, é semelhante à cobra de zoológico, sem veneno. Só serve para atrair os olhares dos visitantes curiosos. E nada mais.
Todo norma vigente deve ser eficaz, isto é, o detentor do direito goza, usufrui, em toda plenitude, do assegurado por este direito.
À consideração dos meus amigos desta página.
PEDRO CADEIRA